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A pesquisadora mestranda Paula Guimarães, orientanda da professora Natacha Rena, acompanhou a marcha “1 ano de lama, 1 ano de luta”, que seguiu de Regência-ES a Mariana-MG do domingo, 31, até o dia 02/11. Organizado pelo Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), o ato tem como proposta a mobilização das comunidades afetadas, a busca de visibilidade para a causa e, a denúncia do crime que segue em curso.

Apóia-se nas aproximações com os atingidos, nos exercícios de escuta (sentir, ouvir e relatar) e, na própria participação ativa na luta, para a construção das narrativas contra-hegemônicas, que compõem a Cartografia Indisciplinar do Rio Doce. Neste processo, identifica-se as redes de resistência, a atuação do Estado-Capital, bem como, a produção do espaço inerente ao ciclo produtivo da mineração. Estas ações integram a pesquisa de mestrado de Paula Guimarães, com a participação da aluna bolsista Gabriela Tavares e, constitui uma frente de ação do projeto extensionista Cartografias Emergentes, vinculado ao Programa IndLab. O projeto é desenvolvido em parceria com o Indisciplinar (UFOP) e GEPSA (UFOP).

A programação do MAB ainda segue em Mariana até hoje, dia 05/11, com discussões relativas aos impactos socioambientais e com a apresentação dos relatos dos atingidos. Em paralelo, hoje acontece o “Seminário de Balanço de 1 ano do rompimento da barragem de Fundão” organizado pelo Gepsa-UFOP. Link do evento: https://m.facebook.com/events/964461803683118

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