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Após a dinâmica na Paulo Freire, os alunos se reuniram em sala de aula para fazer um balanço sobre a conversa, em que foram apontados os seguintes itens:

  • maior articulação entre os grupos: as modificações feitas nos instrumentos de diálogo com base nas discussões em sala e no balanço sobre a primeira dinâmica, demonstraram resultados positivos, a medida em que foi perceptível a existência de uma maior articulação entre os grupos e os diferentes instrumentos de diálogos produzidos e re-adaptados às novas discussões.
  • o uso do mapa do território potencializou a conversa: as modificações feitas no mapa também apresentaram resultados positivos. O uso das marcações, junto a produção de novos ícones, articulados às perguntas disparadoras, conseguiram cumprir a proposta de guiar uma conversa mais fluida e natural. Ao longo da conversa os próprio moradores se sentiram à vontade para fazer anotações e marcações no mapa e nas maquetes.
  • mapeamento de habilidades: a partir das conversas propostas pela dinâmica e do diálogo com os moradores, foi possível fazer o mapeamento das habilidades presentes no território imediato e do entorno.
  • articulação entre as comunidades: dentro desta dinâmica também ficou clara a demanda por uma maior articulação entre as ocupações. Nesse sentido, o ônibus foi apontado como um possível fio condutor no processo de fortalecimento das relações existentes e criadas.

A partir desse balanço da dinâmica que colocou a prova as modificações e readaptações feitas nos instrumentos de diálogos, foi traçado uma paralelo com as propostas e resultados da primeira dinâmica, na Eliana Silva. Essas discussões foram essenciais para avançar no processo e dar início a etapa de desenvolvimento dos estudos das propostas.

Essa nova fase aborda questões ligadas às tecnologias construtivas, ao projeto arquitetônico, aos custos envolvidos (mão-de-obra, materiais) e ao tempo disponível para a execução. Além dessas interlocuções, essa proposta ainda exige a consulta às normas e legislações específicas ao ônibus, com relação a segurança e as regras de trânsito, por exemplo, uma vez que esses fatores podem ser limitantes ao projeto.

Em paralelo as decisões de projeto e com o objetivo de arrecadar fundos para as intervenções propostas, foi decidido que ao longo da próxima semana seriam realizados postos de vendas dentro da Escola de Arquitetura Urbanismo e Design da UFMG, nos períodos da manhã, tarde e noite, com bebidas e lanches produzidos pelos alunos envolvidos na disciplina. Outras formas de arrecadações foram discutidas como a procura por fontes de resíduos dentro das oficinas de serralheria, móveis, além da participação em feiras itinerantes, e em editais abertos que envolvem o tema.